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Médico que atuava em Manaus é preso por fazer abortos no Rio

O ginecologista e a mulher, também presa, eram procurados pela mesmo crime na capital amazonense onde teriam feito mais de 200 procedimentos

Instrumentos apreendidos na clínica estavam sujos e aparentavam estar enferrujados — Foto: Reprodução
Material cirúrgico apreendido no local onde eram realizados os abortos, na Freguesia no Rio

O médico Antônio Cabedes Lopes, que já trabalhou na maternidade Moura Tapajóz em Manaus, foi preso no Rio de Janeiro onde mantinha uma clínica clandestina de aborto e cobrava R$ 5 mil pelo procedimento. Segundo informações da polícia, ele teria cometido pelo menos 200 abortos ilegais na capital amazonense.

Ainda segundo a polícia carioca, quando atuava em Manaus, a Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA) abriu investigação sobre a conduta do médico. A investigação não foi adiante por falta de provas.

A esposa do médico, Maristela Lopes, também foi presa. Ela fazia a contabilidade da clínica e ajudava o marido nos procedimentos ilegais. A prisão dos dois, aconteceu, na última quinta-feira (2).

A localização da clínica clandestina foi obtida após denúncias de que adolescentes estariam fazendo aborto em em um condomínio de classe média alta na Freguesia, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. No local, policiais da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (DCAV) encontraram uma mulher, de 36 anos, que havia acabado de abortar.

A dupla foi autuada em flagrante pelos crimes de aborto, crimes contra a saúde pública e relações de consumo, além de furto de energia elétrica. Antônio era procurado pelos mesmos crimes em Manaus.

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