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Menina perde parte do intestino em desafio do TikTok

Desafio no TikTok faz menina perder parte do intestino

Uma menina de 13 anos, do Reino Unido, foi submetida a uma cirurgia para remoção de parte do intestino após engolir acidentalmente 15 esferas magnéticas. O incidente aconteceu após ela tentar cumprir um desafio que virou tendência entre os usuários do TikTok.

A brincadeira consiste em colocar pequenas bolas de imãs na parte superior e inferior da língua ou na parte interna e externa da bochecha para criar aparência de piercing.

A adolescente foi levada ao hospital em 22 de maio com fortes cólicas estomacais, e os médicos pensaram que poderia ser apendicite ou intoxicação alimentar. Mas quando ela começou a vomitar uma água escura, foi feito um ultrassom que apontou a presença de minúsculas bolas magnéticas que se fundiram em seu intestino, causando a perfuração dele.

Ela foi, então, encaminhada às pressas para outro hospital para uma cirurgia de emergência para a remoção de uma parte do intestino.

A mãe da adolescente fez um alerta a outros pais. Ela disse que comprou as bolas magnéticas de um vendedor na Amazon no início deste ano, e que elas foram comercializadas como brinquedos “educacionais”.

“Apenas joguem fora. Não as compre. Não vale a pena”, orientou Faye Elizabeth. “A dor pela qual vi minha filha passar, é horrível”, disse ao jornal Today. Este não é o primeiro incidente do tipo após brincadeiras na rede social de vídeos. Há relatos de outras crianças e adolescentes que também acabaram engolindo esses imãs.

Pequenas esferas magnéticas são vendidas como “brinquedos educativos”

Em maio, um menino inglês de 11 anos também foi hospitalizado após fortes dores no estômago. Ele também tinha engolido as esferas e precisou retirar 5 cm do intestino.

O TikTok já esteve no centro de várias polêmicas por conta de outros desafios perigosos que viralizam por lá. Um dos mais emblemáticos aconteceu em março deste ano, quando um adolescente americano de 12 anos morreu depois de participar do “desafio do apagão”, que consistia em colocar um cinto ou uma corda no pescoço e ficar sem respirar o tempo que conseguir. O menino teve morte encefálica após ficar três semanas internado.

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