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Michelin prevê criação de 250 postos de trabalho no AM

Com o plano de expansão, o número de postos de trabalho deve saltar de 990, em 2020, para 1.250, até 2024, o que significa um crescimento de 26% de postos de trabalho, conforme as informações dos executivos da multinacional.

A criação de mais 250 postos de trabalho para o período de 2021 a 2024 em Manaus é uma das ações que fazem parte do plano de expansão da multinacional Michelin. O plano foi apresentado durante reunião na Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia (Sedecti), na Cachoeirinha, zona sul de Manaus. Em formato híbrido (presencial e on-line), a reunião também teve a participação de representantes da multinacional em São Paulo (SP).

Segundo secretário titular da Sedecti, Jório Veiga, a perspectiva do Governo do Amazonas é de que o projeto de expansão da Michelin possa crescer ainda mais nos próximos quatro anos, com a expectativa de atender, principalmente, o mercado brasileiro com o consumo dos itens produzidos na Zona Franca de Manaus.

Borracha – Segundo a Michelin, a empresa vem mantendo esforços na busca de fornecedores para aumentar a produção e compra do látex no Amazonas. Além disso, a empresa também vem tentando fazer o tratamento dessa matéria-prima localmente, evitando o envio dessa atividade para outros estados, além de aumentar a geração de emprego na região.

Investimentos – Os investimentos da Michelin previstos para o período de 2021-2024 são da ordem de R$ 100 milhões e têm os pneus para motocicletas como principal item de produção. Atualmente, esse produto é fabricado na cidade de Guarulhos (SP).

“Muito nos orgulha essa expansão no site industrial de Manaus. A produção local chega a completar o portfólio da empresa, reforçando nossa atuação no mercado de duas rodas, além de fortalecer e diversificar a nossa oferta no país”, explicou o diretor da unidade fabril da Michelin em Manaus, Vinícius Vieira.

O secretário executivo Renato Freitas ressaltou que o Governo do Estado vem trabalhando em parceria com várias instituições na estruturação da cadeia da borracha, tendo a Michelin como um dos elos importantes dessa rede.

“A Michelin tem essa demanda pela borracha natural da Amazônia e, por isso, temos feito esse trabalho em conjunto com vários órgãos. A ideia é possibilitar que haja uma produção sustentável da borracha no interior do Amazonas, principalmente no sentido de privilegiar as associações e cooperativas comunitárias, unindo esforços para que não haja nenhum tipo de trabalho escravo”, destacou Freitas.

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