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Migração venezuelana impactou sistema de saúde de Manaus; diz Fiocruz

A migração venezuelana para Manaus tem exercido uma forte pressão sobre o sistema de saúde local, destacando desafios como barreiras linguísticas, condições precárias e a adaptação ao sistema de saúde brasileiro, que difere significativamente do venezuelano.

Esse tema foi explorado no quarto episódio da série de podcasts em homenagem aos 10 anos do Laboratório de História, Políticas Públicas e Saúde na Amazônia (LAHPSA) da Fiocruz Amazônia.

Os especialistas convidados para o episódio, incluindo Fabiane Vinente, pesquisadora do Lapsa, Wanja Leal, assistente social da Secretaria Municipal de Saúde de Manaus, e Javier Rojas, professor venezuelano, discutiram suas experiências e as medidas emergenciais adotadas para acolher os migrantes.

Saúde e migração venezuelana

Os migrantes venezuelanos chegam a Manaus em busca de melhores condições de vida, mas enfrentam vários obstáculos, como a adaptação ao sistema de saúde brasileiro. A pandemia de Covid-19 aumentou esses desafios, exigindo respostas rápidas e eficientes das autoridades de saúde.

Fabiane Vinente revelou que a vinda dos novos migrantes fez com que ocorresse novas demandas para o Sistema Único de Saúde (SUS), ela enfatizou a necessidade de políticas públicas que atendam às necessidades deles.

Desde 2016, o Lapsa tem estudado a entrada desses migrantes e suas implicações para o SUS, especialmente em relação à vacinação e ao tratamento de doenças crônicas.

Wanja Leal descreveu como a migração venezuelana exigiu respostas rápidas, como o acionamento do SAMU e a criação de abrigos emergenciais.

Durante a pandemia, estratégias como a testagem para Covid-19 e a quarentena de casos confirmados foram implementadas para conter a disseminação do vírus entre os migrantes.

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