
O governo de Minas Gerais solicitou, nesta terça-feira (16), a ajuda ao Ministério da Saúde para que não falte oxigênio no estado. Com a piora no índice de internações, os mineiros querem evitar a experiência passada por Manaus.
O secretário de Saúde, o médico Fábio Baccheretti fez solicitação ao governo federal para que o insumo não falte nos hospitais do estado.
O oxigênio é insumo essencial complexo em relação à logística. A maioria dos hospitais grandes com leitos de CTI utilizam grandes reservatórios de oxigênio. Mas para os leitos que estão sendo criados não dá tempo dessa estrutura, e são leitos com cilindro de oxigênio. A logística desse insumo é complexa, tem que se trocar várias vezes por leito e o paciente Covid exige muito oxigênio. Temos pedido apoio ao Ministério da Saúde em relação a isso já prevendo esse aumento de consumo para que não haja nenhum tipo de falta de suprimento”, afirmou em coletiva à imprensa.
O secretário afirmou que não há crise de abastecimento, mas o estado deve se preparar. Mas, a gestão está preocupada para que não falte o insumo, uma vez que o aumento do número de internações representa um consumo maior do produto.
Ele disse que Minas tem se antecipado e adquirido insumos, como o kit de intubação e anestésico, mesmo sendo de responsabilidade das unidades hospitalares a aquisição desses medicamentos.
“Fizemos uma compra recente do kit. Ele é essencial e o hospital tem que comprar na sua rotina. Mas nós, como Estado, compramos uma quantidade para distribuir às regiões que mais faltam porque elas não têm dado informações confiáveis sobre esses medicamentos. É importante lembrar que o Brasil é o epicentro no mundo de Covid. Todos os Estados estão consumindo muito esse medicamento”, destacou.