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Ministério da Saúde vai substituir vacina de gotinha por injeção

Crianças são imunizadas na tenda de vacinação instalada na Quinta da Boa Vista para a campanha contra a poliomielite e o sarampo, prorrogada até o dia 22/09 no estado do Rio de Janeiro.

O Ministério da Saúde anunciou nesta sexta-feira (7) que irá substituir gradualmente a vacina oral contra a poliomielite (VOP) pela versão inativada (VIP) do imunizante a partir de 2024.

A VOP é também chamada como “gotinha” ou Sabin e ficou popularmente conhecida graças às campanhas de vacinação lideradas pelo personagem Zé Gotinha, utilizando a vacina oral. Já a sua substituta, a vacina inativada (VIP), é injetável, utiliza vírus “mortos” e é conhecida como Salk.

Segundo a pasta, essa mudança foi amplamente debatida e aprovada pela Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI), que levou em consideração as mais recentes evidências científicas no combate à doença. O anúncio foi realizado durante uma coletiva de imprensa realizada na cidade do Rio de Janeiro juntamente com representantes da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

Atualmente a VIP (forma injetável), já é aplicada aos 2, 4 e 6 meses de vida, conforme o Calendário Nacional de Vacinação. Mas agora a indicação da CTA foi para que o Brasil passe a adotar outros critérios.

Veja como deve ser o novo esquema vacinal:

  • Teremos a adoção exclusiva da forma injetável como reforço aos 15 meses de idade, substituindo a forma oral do imunizante (atualmente aplicada aos 15 meses e 4 anos)
  • Assim, a partir do primeiro semestre de 2024, crianças que completarem as três primeiras doses da vacina receberão apenas um reforço com a VIP (injetável) aos 15 meses.
  • Depois disso, ocorrerá a eliminação da dose de reforço aos 4 anos e o esquema vacinal de quatro doses garantirá proteção contra a pólio, tornando a dose de reforço aos 4 anos desnecessária.

📅 Em resumo, serão quatro doses injetáveis aos 2, 4, 6 e 15 meses de vida.

Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, essa atualização é baseada em critérios epidemiológicos, evidências sobre a vacina e recomendações internacionais.

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