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Ministério Público de Contas pede suspensão do Festival de Parintins

A representação cita a condução do evento pela AmazonBest: “aparenta ser um esquema para se valer do dinheiro público em favor de particulares envolvidos no Festival”

O Ministério Público de Contas (MPC-AM), por meio da procuradora de Contas Fernanda Cantanhe de Veiga Mendonça, representou e pediu liminar contra o prefeito de Parintins, Frank Bi Garcia (DEM), para que Festival Folclórico de Parintins, previsto a ser realizado em novembro deste ano, seja suspenso.

O pedido de suspensão do  maior espetáculo de ópera a céu aberto da América Latina e o maior de folclore no mundo, aconteceu na última sexta-feira (31) e segundo Fernanda Mendonça, há potenciais de vícios na realização do Festival, entre esses a violação às normas de saúde pública e de combate ao novo coronavírus.

“O Amazonas ainda se encontra num cenário extremamente preocupante de pessoas infectadas, com oscilações diárias, e não se sabe ainda quais serão os impactos desta volta de circulação de pessoas em locais públicos”, enfatiza a titular da 8ª Procuradoria de Contas.

Ao final da Representação, a procuradora pede também liminarmente que a Prefeitura de Parintins se abstenha de realizar qualquer novo ato administrativo e potencial dispêndio referente a realização do Festival previsto para novembro de 2020, ainda, que a Amazon Best – responsável por conduzir o evento.

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