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Ministro visita presídios em Manaus fechando agenda no Amazonas

Ministro participa da inauguração de uma panificadora no Compaj que servirá para capacitação profissional dos internos

Depois de participar da abertura da reunião ordinária do Consej e de reuniões fechadas com o governador, Wilson Lima, e com o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, o ministro Sergio Moro visitou, no início da tarde, unidades prisionais do estado que ficam na BR-174.

Wilson Lima mostrou ao ministro parte da estrutura do Instituto Penal Antônio Trindade (IPAT), do Centro de Detenção Provisória Masculino II e do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), onde Moro participou da inauguração de uma panificadora.

No CDPM II, eles inauguraram uma oficina de refrigeração que vai oferecer aos detentos curso de instalação e manutenção de condicionadores de ar. Inicialmente, 15 detentos participam das atividades. São eles quem fazem a manutenção do sistema de ar condicionado da área administrativa da unidade.

Já no Compaj, o ministro e o governador inauguraram uma panificadora, resultado de uma parceria do Governo do Estado com a iniciativa privada e o Departamento Penitenciário Nacional (Depen). Ela foi equipada com fornos e outros materiais de panificação e tem capacidade para fabricar 12 mil pães por dia. Ao todo, 60 detentos participarão dos cursos de padeiro e confeitaria, que serão divididos em aulas práticas e teóricas. Ainda no Compaj, o ministro conheceu a fábrica de chinelos instalada no local, onde são produzidos, em média, 200 chinelos por dia.

“Até janeiro deste ano, não havia no Estado do Amazonas ressocialização por trabalho. Em cinco meses nós saímos de zero para mais de mil detentos trabalhando. A fábrica de chinelos, a padaria, são oportunidades para que eles aprendam uma nova atividade e possam recomeçar”, afirmou o governador.

No Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM) 2, o ministro da Justiça e Segurança Pública visitou a horta, cujo trabalho é tocado por detentos e conversou com a tropa do Grupo de Intervenção Penitenciária (GIP), que agiu rapidamente durante a briga de facções e conseguiu controlar tudo em menos de 45 minutos. O tempo de resposta foi de apenas 3 minutos.

“Meus parabéns pelo trabalho. Espero que não sejam mais acionados por esse motivo. Mas, se forem, acredito que está em boas mãos essa tarefa. Minhas congratulações”, disse o ministro ao se despedir.

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