
Raimundo Nonato Pereira, conhecido como “Nonatinho”, morreu nesta terça-feira (3), aos 89 anos, em Manaus. Ele era o servidor mais antigo do Teatro Amazonas, com mais de 50 anos dedicados ao maior cartão postal amazonense.
Nonatinho era filho de um ajudante de pedreiro e de uma lavadeira, e teria começado a trabalhar no Teatro em 1973, como pedreiro, ajustando as telhas da cúpula do monumento. Tempos depois, foi contratado pela antiga Fundação Cultural do Amazonas. A informação da morte foi confirmada pelo Governo do Amazonas por meio de nota de pesar.
Ao longo de cinco décadas, ele exerceu diversas atividades na Secretaria de Cultura e Economia Criativa, atuando como porteiro, bilheteiro, assistente técnico, agente administrativo e cenotécnico, todas no Teatro Amazonas, tendo presenciado momentos marcantes da história do teatro.
O governador Wilson Lima agradeceu pelos serviços prestados por Nonatinho, afirmou que ele já entrou para a história da Cultura do Amazonas e se solidarizou com familiares e amigos.
“Hoje, perdemos o grande guardião do nosso Teatro Amazonas, sêo Nonato. Seus mais de 50 anos como servidor do Teatro se confundem com a história da nossa cultura. Nossa gratidão por toda sua dedicação! Aos familiares e amigos, meu abraço e solidariedade”, disse Wilson em postagem nas redes sociais.
O Governo do Estado também prestou homenagem em nota oficial: “Por toda a dedicação à Cultura do Amazonas, o Governo do Estado agradece imensamente a Raimundo Nonato, e se solidariza com familiares e amigos”.
O velório será realizado no Teatro Amazonas, a partir das 10h30 desta terça-feira e seguirá até às 10h de quarta-feira, 4. O sepultamento será no Cemitério Recanto da Paz, em Iranduba.