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Morre o presidente da LBV, José de Paiva Netto; 84 anos

O jornalista, radialista e escritor José de Paiva Netto morreu nesta terça-feira (7), aos 84 anos.  A informação foi divulgada pela Legião da Boa Vontade (LBV), da qual José era presidente.

“Sua jornada luminosa prosseguirá agora no Mundo da Verdade, levando consigo suas Obras de Fé Realizante, singularizadas em uma existência dedicada ao Bem. São 84 anos de vida terrena, dos quais 69 foram consagrados, incansavelmente, dia e noite, a consolidar e a expandir suas pioneiras teses ecumênicas e as obras que ele tanto ama: as Instituições da Boa Vontade de Deus”, diz a nota da LBV.

Paiva Netto nasceu em 2 de março de 1941, no Rio, e estava internado no Hospital Pró-Cardíaco, em Botafogo. As causas da morte não foram divulgadas.

A LBV informou que as homenagens ao educador serão realizadas nesta quarta-feira (8), em São Paulo, em cerimônia aberta ao público, com local ainda a ser definido.

Reconhecido por sua atuação na área social e educacional, Paiva Netto liderou a LBV por décadas, período em que a instituição se consolidou como um dos maiores movimentos humanitários do planeta, com projetos de assistência social, educação e comunicação voltados a pessoas em situação de vulnerabilidade.

Com uma proposta pedagógica que unia valores espirituais e formação cidadã, desenvolveu a linha educacional conhecida como Pedagogia do Afeto e Pedagogia do Cidadão Ecumênico, que busca integrar razão e sentimento no processo de aprendizagem.

Sob sua liderança, a LBV passou a ter papel de destaque na Organização das Nações Unidas (ONU), mantendo relação consultiva há mais de 30 anos. Em 2000, Paiva Netto criou o Fórum Mundial Espírito e Ciência, voltado à aproximação entre saber científico e tradições espirituais.

Em 1989, fundou o Templo da Boa Vontade, em Brasília, monumento ecumênico que se tornou um dos principais pontos de peregrinação da capital federal e foi eleito uma das Sete Maravilhas da cidade.

Autor de diversas obras traduzidas para mais de 25 idiomas e publicadas em braile, Paiva Netto foi um dos principais divulgadores do Evangelho-Apocalipse. Seus livros superaram a marca de 10 milhões de exemplares vendidos. Também colaborou com veículos como Folha de S.Paulo, Jornal de Brasília, A Tarde e revista Manchete.

Ao longo da trajetória, recebeu diversas condecorações, entre elas a Medalha do 1º Centenário da Academia Brasileira de Letras, a Ordem do Rio Branco, a Ordem do Mérito Aeronáutico (grau de Comendador) e a Medalha do Pacificador, concedida pelo Exército Brasileiro.

Segundo a LBV, Paiva Netto deixa a esposa, Lucimara Augusta, e os filhos Franklin (já falecido), Pedro, José Eduardo, Iraci, Tatiana, Alziro e Emmanuel Adolfo, além de netos e bisneto.

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