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Morre segunda vítima do incêndio em Mercadão e criminoso vai responder por homicídio qualificado

Com morte de vítima, venezuelano que tocou fogo na lotérica em Manaus vai responder por crime hediondo – motivo fútil. Duas pessoas seguem internadas

A direção do Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto informa que a segunda vítima do incêndio na casa lotérica do Mercado Municipal de Manaus Adolpho Lisboa, morreu na tarde desta segunda-feira (22). Henisson da Silva Mota, de 33 anos, não resistiu as queimaduras de 2º grau provocadas pelo sinistro ocorrido no último dia (16).

Outras duas vítimas do incêndio seguem internadas na unidade, recebendo acompanhamento da equipe multidisciplinar.

O venezuelano responsável pelo incêndio Luis Siso, de 60 anos, também continua internado no Hospital João Lúcio – na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), sendo acompanhado pela equipe de intensivistas da unidade.

A Secretaria de Saúde (SES-AM) emitiu nota de pesar lamentando o falecimento do paciente e se solidariza com a família (leia abaixo na íntegra).

NOTA

“A direção do Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto informa que uma segunda vítima do incêndio em uma casa lotérica no Centro de Manaus veio a óbito na tarde desta segunda-feira (22/08).

O paciente deu entrada no Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) da unidade com queimaduras de 2º grau na tarde de terça-feira (16/08), dia do incêndio.

As demais vítimas do incêndio seguem internadas na unidade, recebendo acompanhamento da equipe multidisciplinar.

O paciente internado no HPS João Lúcio permanece na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), sendo acompanhado pela equipe de intensivistas da unidade.

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) lamenta o falecimento do paciente e se solidariza com a família”.

Gerente

A primeira vítima fatal do incêndio no Mercado Adolpho Lisboa foi o gerente da casa lotérica, Carlos Henrique da Silva Costa, 50. Ele não resistiu as queimaduras e morreu neste domingo (21).

Homícidio qualificado

O venezuelano agora vai responder por homicídio qualificado -crime hediondo, por por motivo fútil –   segundo a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM).

A mudança ocorre após a morte de Carlos Henrique da Silva Pontes, que tinha 50 anos. Carlos era uma das quatro vítimas do incêndio.

“O delegado Marcelo Martins, do 24º DIP, esclarece que, diante da morte de Carlos Henrique, a capitulação do crime será alterada e, agora, o autor responderá por homicídio consumado, além de dano qualificado e incêndio”, disse a PC em nota.

As outras duas vítimas feridas no incêndio ainda estão internadas em estado grave no  Pronto Socorro 28 de Agosto.

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