Carlos Henrique era gerente da casa lotérica e foi o responsável por salvar várias pessoas de dentro do estabelecimento quando o incêndio começou
Uma das vítimas do incêndio provocado no Mercado Adolpho Lisboa pelo venezuelano Luis Domingo Siso, de 60 anos, no último dia 16, morreu neste domingo (21). O gerente da casa lotérica, Carlos Henrique da Silva Costa, 50, não resistiu as queimaduras.
Ele estava internado no Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto desde a terça-feira (16) da semana passada em estado grave, com queimaduras de 2º e 3º grau.
Laudo do Instituto Médico Legal de Manaus (IML), informa que além das lesões de queimaduras gravíssimas, a vítima sofreu uma falência múltipla de órgãos.
As outras vítimas do incêndio criminoso seguem internadas: Henison Diogo da Silva, de 33 anos, Adrielen Mota de Assis, 35, e Stephanie do Nascimento Lima, 23,. Todos funcionários da lotérica incendiada pelo venezuelano.
Em nota, Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) lamenta o falecimento do paciente e se solidariza com a família.
Saiba mais
O venezuelano, Luis Domingo Siso, segue internado em estado grave no Hospital e Pronto Socorro João Lúcio, na Zona Oeste de Manaus. Ele foi dominado e atacado por uma multidão de populares resoltados com o incêndio provocado por ele.
Siso foi espancado e recebeu golpes de extintor de incêncio na cabeça. Na semana passada, a Justiça do Amazonas expediu um mandado de prisão preventiva contra ele, que já está sob custódia no hospital.
Ele já tem passagem pela polícia pelo mesmo crime e por atirar pedras contra uma loja de departamentos no Centro da capital amazonense.
Segundo testemunhas do caso na época, ele afirmou ter ganho um prêmio na loteria, mas teria sido enganado, o que provocou a reação violenta.