José Alberto era morador do partamento onde aconteceu a explosão no Condomínio Verona e teve 95% do corpo queimado
José Alberto de Sena Santos Júnior, de 42 anos, morador do apartamento onde aconteceu a explosão no Condomínio Verona, na BR-174 (Manaus-Boa Vista), no início da noite da última quarta-feira (24), não resistiu as queimaduras em mais de 90% do corpo e morreu na manhã desta sexta-feira (26), no Pronto-Socorro 28 de Agosto, em Manaus.
A explosão deixou cinco pessoas ficaram feridas e um bloco de oito apartamentos condenados pela Defesa Civil por risco de desabamento. A explosão foi provocada por um vazamento no sistema de abastecimento de gás encanado. O impacto da explosão atingiu diretamente um apartamento abaixo e três outros imóveis.
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Interdição – Entre as vítimas está uma moradora do apartamento superior, que teve apenas escoriações, e três crianças que brincavam na área externa e foram atingidas pelos destroços. O estado de saúde delas também é grave.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, quatro dos apartamentos do Bloco 65 foram destruídos diretamente. Outros quatro tiveram parte da estrutura afetada. O Departamento de Perícia Técnica Científica da Polícia Civil esteve no local avaliando risco da estrutura e, após a análise, um laudo técnico será entregue à Defesa Civil. Enquanto o laudo pericial não sai, o bloco permanecerá interditado.
Auxílio social – Pelo menos oito famílias foram encaminhas para a Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), onde realizarão o cadastro para que possam passar a receber o aluguel social da Prefeitura de Manaus.
O condomínio foi construído pelo programa Minha Casa Minha Vida, com financiamento da Caixa Econômica Federal. O residencial está com obras paralisadas desde outubro de 2014.
A Construtora Verona Premium, responsável pelo serviço, deixou de entregar 352 das 1.178 unidades previstas no condomínio e confiou o empreendimento à Caixa Econômica Federal, responsável pelo seguro da obra.
Vários problemas foram apontados no condomínio pelos moradores, como rachaduras nas paredes, problema na rede de esgoto, entre outros. O caso vem se arrastando na Justiça. Por Marcos Santos