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MP investiga irmã de Toffoli por suspeita de nepotismo

Maria Esther Dias Toffoli é investigada em inquérito que apura suspeitas de nepotismo e pagamento de altos salários a servidores do TCM

A partir de uma denúncia anônima, o Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) abriu inquérito civil para investigar suspeitas de nepotismo e pagamento de altos salários a servidores do Tribunal de Contas do Município (TCM). Um dos investigados por suposta improbidade em razão de nepotismo é a irmã do ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal.

Maria Esther Dias Toffoli é mencionada como exemplo de ‘nepotismo cruzado’ – quando há nomeação de parentes de servidores públicos para cargos públicos em detrimento de qualificações específicas para a função. Segundo o promotor, Christiano Jorge Santos, Maria Toffoli trabalha no gabinete do conselheiro Roberto Braguim, ‘em notório uso indevido de cargos públicos’.

Uma segunda investigada é Eliane dos Reis Rubio, que ganha R$ 48,2 mil. O salário é composto pela remuneração como assessora, também no gabinete de Braguim, e pela aposentadoria integral que recebe como fiscal do Tribunal de Contas do município: R$ 24,1 mil para cada cargo.

De acordo com o relato, é comum que servidores aposentados sejam nomeados para cargos comissionados, cuja escolha é feita pelos conselheiros da Corte de Contas, e acumulem remuneração acima do limite determinado por lei.

A denúncia fala ainda em débitos de frequência dos servidores comissionados lotados, em sua maioria, nos gabinetes dos conselheiros – indicando que seriam funcionários ‘fantasmas’.

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