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MP se reúne com delegados da força-tarefa contra assaltos

O Ministério Público do Amazonas (MP/AM), pela 61ª Promotoria de Controle Externo da Atividade Policial (61ªProceap) e 81ª Promotoria de Defesa do Consumidor (81ª Prodecon), se reuniu com  oito delegados da força-tarefa da Polícia Civil que concentra investigações sobre crimes ocorridos dentro de ônibus de passageiros que circulam em Manaus.

 A reunião, que aconteceu na última sexta-feira (5), faz parte da elaboração de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para enfrentamento dos assaltos em ônibus em Manaus. A reunião que deu início á formulação deste Termo aconteceu no último dia 24 de Junho, com a participação de vários órgãos ligados ao transporte público, além da própria área de segurança.

“Nossa ideia é atuar em duas frentes: neutralizar as oportunidades de ação dos criminosos e tornar essa empreitada arriscada. Nós vimos atuando às cegas, mas, na escuridão, temos de manter acesa nossa vela. Isso é só uma das medidas que estamos implementando do total de dez, dentro de um programa de prevenção a criminalidade aquisitiva”, ressaltou João Gaspar.

A concentração das investigações sobre os assaltos ocorridos em ônibus foi um dos pontos discutidos no processo de elaboração do TAC, uma vez que uma única ocorrência de assalto a ônibus pode gerar dezenas de boletins de ocorrência, em diferentes delegacias, o que pulveriza os procedimentos diminui a eficiência do trabalho policial.

“Estamos no aguardo de todas as informações para instruir o cumprimento das cláusulas previstas no Termo de Ajustamento de Conduta”, disse a promotora de Justiça Sheyla Andrade, titular da responsável pela 81ª Prodecon.

Também devem constar do TAC o georreferenciamento com localização geográfica dos coletivos, o treinamento de profissionais, a instalação de equipamentos de segurança em paradas de ônibus, a parceria entre instituições, o aumento do policiamento ostensivo, a instalação de câmeras nos ônibus para captação de imagens de alta qualidade e a iluminação interna e externa dos coletivos. “Se não houver o diálogo e a cooperação de todos o problema não será resolvido”, alertou o promotor de Justiça.

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