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MPE quer R$100 mil de Gabigol por aglomeração em cassino

O Ministério Público de São Paulo entrou com um pedido de 100 salários mínimos como ação penal para o jogador Gabriel Barbosa, do Flamengo, em razão de crime contra a saúde pública.

O atacante foi detido na madrugada de domingo (14) ao ser flagrado em um cassino no bairro da Vila Olímpia, zona sul de São Paulo.

Além de Gabriel, o cantor MC Gui e mais 150 pessoas forma levadas para a delegacia e assinaram um termo se comprometendo a prestar depoimento antes de serem liberados.

De acordo com a polícia, Gabigol estava escondido de baixo uma mesa no cassino e o fato gerou uma repercussão negativa para o jogador.

Entretanto, após o episódio o vice jurídico do Flamengo, Rodrigo Dunshee, fez um movimento no sentindo não relacionar a imagem do clube com o fato. Em entrevista ao Blog do UOL, do Jornalista Mauro César Pereira, o vice falou abertamente sobre o caso:

“Isso é assunto pessoal dele. Não viola qualquer vínculo contratual com o Flamengo. Aguardamos Gabriel na representação e torcemos que tenha um grande de ano”.

Se a Justiça acatar o pedido da promotora Regiane Vinche Pereira, do MP, sobre a infração penal de jogo de azar, previsto no artigo 50 do Decreto-Lei n.º 3688/41 e de infração de medida sanitária preventiva, previsto no artigo 268 do Código Penal, o jogador poderá pagar 100 salários-mínimos destinados ao Fundo Municipal da Criança e do Adolescente (FUMCAD).

Os chamados “jogos de azar” são proibidos no Brasil desde 1946, por decreto do então presidente Eurico Gaspar Dutra. Um Projeto de Lei que tramita na Câmara dos Deputados desde 2008, tenta a liberação da exploração dos jogos de azar em hotéis e hotéis-cassinos.

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