
O Mutirão do Júri do Ministério Público do Amazonas (MPE) em Coari realiza, nesta quarta-feira (24), o julgamento do caso do Sargento PM, Salim de Alencar, de 48 anos, assassinado a tiros com a própria arma pela esposa, Maria das Graças Andrade Lopes, 30, em frente a um hotel da cidade.
O crime ocorreu em maio de 2018, quando o militar foi flagrado por Maria das Graças chegando num hotel acompanhado de outra mulher. Ela sacou a arma do sargento e o matou com um tiro no pescoço. O casal vivia junto há 13 anos tem dois filhos.
Segundo o promotor de Justiça da 1ª Promotoria de Coari, Rafael del Castillo da Fonseca, o caso é um homicídio passional cometido por uma mulher em suposta situação de caso extraconjugal do falecido marido.
Mutirão
O Mutirão do Júri deste ano prevê a realização de oito julgamentos até o próximo dia 26. O Mutirão do Júri tem o objetivo de diminuir o passivo de cerca de 50 processos acumulados na pauta do Tribunal Popular, devido à pandemia de Covid-19,e vem sendo realizado desde o último dia 17 e se estenderá até a quinta-feira (26), das 9h às 18h.
O Mutirão busca a aplicação da Justiça, a responsabilização de quem for considerado culpado, o que resulta na prevenção de crimes de um modo geral e a prevenção específica em relação ao réu ou condenado, promovendo pacificação social através de decisões emitidas pelos próprios cidadãos, evitando, assim, que a população promova a vingança privada.
“O MP, ao ocupar seu espaço na atribuição clássica do Tribunal do Júri, ajuda a pacificar a sociedade, na medida em que dá resposta adequada aos crimes contra a vida e reduz o acervo de processos acumulados”, afirma o promotor Rafael del Castillo.
