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Mutirão prevê cirurgias de catarata para 12 mil amazonenses

O governador Wilson Lima apresentou, nesta terça-feira (30), o balanço parcial do programa Opera+ Amazonas, que já realizou 230,4 mil cirurgias eletivas em 2025, e anunciou o mutirão de cirurgias de catarata, que será realizado entre outubro e dezembro, com meta de 12 mil procedimentos.

A previsão é de 180 procedimentos por dia, sendo 6 mil no Hospital Delphina Aziz e outros 6 mil em clínicas privadas credenciadas.

Com investimento de R$ 186,6 milhões – R$ 155,5 milhões de recursos estaduais e R$ 31 milhões federais – o mutirão vai ampliar a capacidade de atendimento e beneficiar milhares de pacientes, fortalecendo ainda mais a rede estadual de saúde.

A ação tem contribuído para diminuir o tempo de espera e desafogar unidades da rede estadual, beneficiando milhares de pacientes da capital e do interior.

A iniciativa consolida o Opera+ como a maior política de enfrentamento às filas de cirurgias da história do estado, e deve fazer com que 2025 se encerre com quase 50 mil procedimentos a mais do que o registrado em 2024, quando foram feitas 281,7 mil operações. O programa tem mudado a rotina das unidades, ampliando horários e reorganizando fluxos para atender mais pacientes.

O governador explicou que a reorganização da rede tem garantido avanços importantes, como a atuação do Complexo Hospitalar Sul, que ajudou a desafogar a demanda da Fundação Hospital Adriano Jorge.

“Os resultados mais significativos são a redução da fila, principalmente de ortopedia, clínica geral e de procedimentos simples em que o paciente estava há um ano, dois anos à espera. Vamos priorizando o que é mais importante, dando preferência para aqueles pacientes com a situação mais agravada”, afirmou Wilson Lima.

De junho a setembro, foram realizadas 26,2 mil cirurgias adicionais além da rotina, em hospitais da capital e do interior. Hoje, as unidades conseguem realizar procedimentos até de madrugada e já não precisam transferir pacientes para outros hospitais, como ocorria no passado.

As filas em especialidades como ortopedia, cirurgia geral, ginecologia, dermatologia, proctologia, oftalmologia e urologia estão sendo gradualmente reduzidas. No Hospital Adriano Jorge, por exemplo, foi retomada a realização de cirurgias ortopédicas complexas, como de ombro, quadril e joelho, enquanto o Complexo Hospitalar Sul tem dado suporte para desafogar atendimentos de média complexidade.

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