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Neymar acumula mais cartões do que gols no Santos; números

O nome de Neymar sempre esteve em alta no cenário midiático, desde os “tempos do Moicano”, mas a presença do camisa 10 nos gramados tem se tornado cada vez mais rara. Com o passar do tempo, o capitão santista tem sido mais procurado pelos flashes do que encontrado em campo, com sua história recente marcada por lesões e cartões.

Sua passagem pela Europa e a ida para a Liga Saudita, onde pouco fez no Al-Hilal, coincidiram com um declínio físico. Desde que rompeu o ligamento do joelho em 2023, Neymar esteve fora por diferentes lesões em mais de 70% do tempo. Na somatória do tempo em que esteve fora dos campos, estima-se que ele não jogue futebol há “dois ou três anos”. No total, foram 539 de 756 dias fora dos campos

Essa inatividade colocou o jogador em uma posição curiosa, tornando-se o segundo nome mais procurado pelos brasileiros no Google — atrás apenas de Cristiano Ronaldo, sete anos mais velho — associado à pergunta: “vai se aposentar?”

Volta ao Brasil

Recuperado de um problema na coxa, Neymar voltou a ser titular do Santos contra o Flamengo no último final de semana, após quase dois meses. Contudo, seu retorno foi ofuscado por uma nova polêmica: ele se revoltou ao ser substituído, não permaneceu no banco e não viu o time fazer dois gols em dois minutos.

O episódio, que repercutiu até na Europa — com o jornal francês L’Equipe registrando “pênalti, raiva e mais uma derrota” —, não é uma cena isolada. Desde que voltou ao Brasil, o atacante acumulou: discussões com torcedores, polêmicas na vida pessoal e manifestações contra a arbitragem.

Sua contribuição disciplinar, aliás, tem sido maior que a esportiva no Brasileirão, onde ele acumula 7 cartões amarelos e um vermelho (oito punições) e apenas gols (três gols) em todo o campeonato.

Com o retorno de Neymar, o Santos afunda ainda mais na crise, abrindo a zona de rebaixamento e amargando cinco jogos sem vencer. O clube anseia por mais futebol e menos holofote do craque, que “já não é o mesmo, não é mais aquele menino do Moicano.”

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