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No AM, 318 mil crianças não tomaram vacina contra paralisia infantil; onde imunizar

Desde que as vacinas contra a paralisia infantil foram desenvolvidas, no início da década de 1950, a trajetória da doença mudou.

Sem a imunização, 20 milhões de pessoas teriam contraído a doença e, hoje, estariam paralisadas, segundo estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS).

No Amazonas, cerca de 318 mil crianças deixaram de ser vacinadas pelos pais ou responsáveis no último ano.

O Estado apresenta cobertura vacinal de 68% do público alvo, ficando em situação de risco para a reintrodução de novos casos. O percentual de cobertura ideal para proteção das crianças é de 95%, segundo a Fundação de Vigilância em Saúde – Rosemary Costa Pinto (FVS-AM).

O servidor público, Nilteomar Gabay, de 55 anos, contaminado pelo vírus da poliomielite ainda bebê, convive com as sequelas da doença até hoje. Segundo ele, na época, a família não tinha acesso às informações sobre a gravidade do vírus e da importância da vacinação.

A vacina faz parte do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde e é aplicada de forma rotineira nos postos da rede municipal.

Em Manaus, 171 salas vaciam contra essa e outras doenças. A lista com endereços e horários de cada unidade pode ser conferida no site da Semsa (semsa.manaus.am.gov.br) ou no link bit.ly/salasdevacinamanaus.

Esquema vacinal


O esquema vacinal consiste na administração de três doses de vacina inativada poliomielite (VIP), aos 2, 4 e 6 meses de idade, com intervalo de 60 dias entre as doses.

O intervalo mínimo entre as doses é de 30 dias. Devem ainda ser administradas duas doses de reforço, a primeira aos 15 meses e a segunda aos 4 anos de idade.

Campanha

Foi prorrogada até o dia 30 de setembro a campanha de vacinação contra a poliomielite. Pais ou responsáveis podem procurar às unidades de saúde.

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