A proposta do eixo multimodal entre a cidade do Equador de Manta e Manaus estará na pauta com objetivo de baratear custo e minimizar tempo

A proposta do eixo multimodal entre a cidade equatoriana de Manta – Manaus para a saída dos produtos do Polo Industrial de Manaus pelo Oceano Pacífico, via Equador, será levado a COP 30, que será realizada em Belém em 2025. Atualmente, a rota utilizada é pelo canal do Panamá, que dura de 41 a 60 dias. O novo trajeto possibilita a redução desse tempo para 31 a 35 dias, além de ter diminuir o custo de exportação.
Pela nova rota, a mercadoria será transportada por navio ou balsa da até Manta até a cidade de Providência e chegam até Letícia, na Colômbia, e Tabatinga, que faz fronteira seca com a cidade e possui um porto não alfandegável.
Uma comitiva esteve em Tabatinga, a 1,100 km de Manaus – para verificar a viabilidade da proposta. O governador em exercício, Tadeu de Souza Silva, participou de uma inspeção ao porto da localidade.
Um dos entraves para a implementação do projeto é o porto de Tabatinga, que não possui a estrutura para instalar uma alfândega, requisito fundamental para inserir o município na rota de comércio internacional. Um grupo de trabalho junto com a Receita Federal vai ser constituído para solucionar o problema.
No início de junho, a Suframa participou de reunião do Parlamento Amazônico onde o assunto foi discutido entre parlamentares de todos os estados da Amazônia Legal.
O projeto Manta-Manaus remonta ao início dos anos 2000, sendo um dos eixos logísticos definidos pela Iniciativa para a Integração Regional Sul-Americana (IIRSA), aproveitando a estrutura portuária da cidade de Manta, no Equador, para o ingresso e saída de mercadorias principalmente do Polo Industrial de Manaus.