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Oito pessoas são investigadas por participação na morte de Dom e Bruno

Três delas já foram presas durante as investigações sobre o caso e mais cinco homens, que teriam ajudado a enterrar os corpos de Bruno e Dom estão sob a mira da polícia

As equipes de investigação que atuam no caso do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira, assassinados na região do Vale do Javari, próximo à cidade de Atalaia do Norte, no Amazonas, apuram a participação de ao menos oito pessoas no crime.

A polícia não revelou os nomes. Eles devem ser indiciados pelo crime de ocultação de cadáver e vão responder as acusações em liberdade, devido o crime prever uma pena inferior a 4 anos.

Três suspeitos já foram presos: os pescadores Amarildo da Costa Oliveira — que confessou ter matado Dom e Bruno e indicou o local onde os corpos foram enterrados —, Oseney da Costa de Oliveira e Jeferson da Silva Lima.

A Polícia Federal chegou a declarar na sexta-feira (17) que não há mandante nem organização criminosa por trás das mortes, mas outras cinco pessoas passaram a ser monitoradas pelos investigadores. 

“Prosseguem as investigações. Há indícios da participação [de mais pessoas] durante a execução e na fase de ocultação de cadáveres”, afirmou o delegado de Polícia Civil Alex Perez Timóteo.

Identificação

Exames realizados pela Polícia Federal no Instituto Nacional de Criminalística, em Brasília, constataram que os materiais encontrados eram de Dom e Bruno. A perícia chegou à conclusão após analisar a arcada dentária das duas vítimas.

A perícia da PF informou, ainda, que o jornalista e o indigenista foram mortos com tiros de uma arma de caça. Segundo a corporação, Bruno foi atingido por dois disparos no tórax e no abdômen e outro no rosto. Dom foi vítima de um disparo na região entre o tórax e o abdômen.

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