O Operação Ágata realizada pelo Comando Militar da Amazônia (CMA) com apoio da Marinha, FAB, Polícia Federal e Ibama, destruiu 43 balsas de garimpo ilegal na calha dos rios Puruê e Japurá, nos municípios amazonenses de Japurá e Maraã.
A operação das Forças Armadas vem sendo realizada desde maio na região da tríplice fronteira com o Peru e a Colômbia, coordenada pelo Ministério da Defesa. A força-tarefa combate crimes fronteiriços como o contrabando, destruição do meio ambiente, tráfico de drogas e armas.
Os militares apreenderam equipamentos e combustível, que foram avaliados em R$ 90 milhões. A operação também desmontou acampamentos no meio da selva que eram usados por garimpeiros e traficantes como apoio para as suas atividades na região.
Segundo o Ibama, que integra a operação, nas dragas foram encontrados 600 kg de alimentos não perecíveis em perfeito estado de conservação que foram doados a comunidades locais.
Os danos causados pelo garimpo ilegal incluem desmatamento, contaminação dos rios e destruição de habitats naturais. A atividade também é controlada por grupos de guerrilheiros da Colômbia, da FARC, e organizações que exploram ainda a pesca e a exportação ilegal de peixe para os países da fronteira com o Brasil.
A operação Ágata Amazônia 2023 tem o apoio de agentes do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), da Fundação Nacional do Índio (Funai), o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e a Companhia de Operações Especiais (COE) da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM).