Portal Você Online

Nova fase da Lava Jato prende funcionários de Banco

Entidade teria ajudado a mascarar origem de R$ 48 milhões em propina da empreiteira.

Polícia Federal (PF), o Ministério Público Federal e a Receita Federal deflagraram na manhã desta quarta-feira, 8, a 61ª fase da Operação Lava Jato, chamada Disfarces de Mamom. Três funcionários do Banco Paulista S.A. foram presos.

Cerca de 170 policiais federais participam das ações, realizando 41 buscas em 35 locais diferentes nas cidades de São Paulo (32), Rio de Janeiro (7) e Porto Alegre (2) – entre os locais está a sede do banco na Avenida Brigadeiro Faria Lima, na capital paulista.

Os agentes já cumpriram três mandados de prisão preventiva em São Paulo. Os alvos são os funcionários do Banco Paulista S.A. Paulo Cesar Haenel Pereira Barreto, Tarcísio Rodrigues Joaquim e Gerson Luiz Mendes de Brito. Na época dos crimes, eles atuavam, respectivamente, como funcionário da mesa de câmbio, diretor da Área de Câmbio e diretor-geral do banco.

Na ocasião dos delitos, um deles atuava na mesa de câmbio, outro era diretor da área de operações de câmbio e o terceiro era diretor geral da instituição.

Os mandados foram expedidos pela 13ª Vara Federal de Curitiba (PR) e as informações foram divulgadas pela Polícia Federal.

A investigação apura um esquema de lavagem de dinheiro praticado por altos funcionários do Banco Paulista S.A. que faziam a contratação de empresas de fachada. As companhias emitiam notas fiscais e contratos fictícios para justificar serviços não prestados e assim camuflar pagamentos feitos e recebidos pelo banco no exterior.

Após o pagamento, as empresas, com ajuda de doleiros, remetiam numerário para exterior por meio de operações tipo dólar-cabo, conferindo assim aparência de legalidade às operações e obtendo, deste modo, dinheiro em moeda estrangeira com aparência legal.

As investigações tiveram início a partir de depoimentos e colaborações de três administradores de uma instituição financeira no exterior. A empresa ocultava capitais em operações criminosas em favor do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht.

Os presos serão levados para a sede da PF em São Paulo e posteriormente transladados para a Superintendência do Paraná, onde serão interrogados.

Disfarces de Mamom

O nome da operação remete a uma passagem bíblica: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.” (Mateus 6.24).

Segundo a PF, a instituição bancária, que “deveria zelar pelo rigidez do sistema financeiro, valia-se de sua posição privilegiada dentro da estrutura financeira do mercado para a viabilização de atividades ilícitas”.

Operação da Lava a Jato mira lavagem de dinheiro em banco

A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF) deflagraram na manhã desta quarta-feira, 8, a 61ª fase da Operação Lava Jato, intitulada “Disfarces de Mamom”. Agentes cumprem três mandados de prisão preventiva e 41 de busca e apreensão em 35 locais diferentes nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre.

Segundo informações da PF, o objetivo da operação é “apurar um grande esquema de lavagem de dinheiro praticado por altos funcionários de um banco”, que faziam a contratação de empresas de fachada e emitiam notas fiscais para justificar os serviços. Os pagamentos seriam então camuflados e recebidos pelo banco no exterior.

Os três presos são funcionários do banco investigado. Um deles atuava na mesa de câmbio, outro era diretor da área de operações de câmbio e o terceiro era diretor geral da instituição. Esta é a primeira ação da Lava Jato em que a polícia cumpre mandados diretamente na sede de um banco.

Os presos serão levados para a sede da Polícia Federal em São Paulo e depois para a Superintendência do Paraná, onde passarão por interrogatório.

As investigações tiveram início após depoimentos de três administradores de uma instituição financeira no exterior que “atuava ocultando capitais em operações criminosas em favor do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht”, segundo a polícia.

Disfarces de Mamom

O nome da operação é, segundo a PF, a passagem bíblica Mateus 6.24. “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.”

Na ocasião dos delitos, um deles atuava na mesa de câmbio, outro era diretor da área de operações de câmbio e o terceiro era diretor geral da instituição.

Os mandados foram expedidos pela 13ª Vara Federal de Curitiba (PR) e as informações foram divulgadas pela Polícia Federal.

A investigação apura um esquema de lavagem de dinheiro praticado por altos funcionários do Banco Paulista S.A. que faziam a contratação de empresas de fachada. As companhias emitiam notas fiscais e contratos fictícios para justificar serviços não prestados e assim camuflar pagamentos feitos e recebidos pelo banco no exterior.

Após o pagamento, as empresas, com ajuda de doleiros, remetiam numerário para exterior por meio de operações tipo dólar-cabo, conferindo assim aparência de legalidade às operações e obtendo, deste modo, dinheiro em moeda estrangeira com aparência legal.

As investigações tiveram início a partir de depoimentos e colaborações de três administradores de uma instituição financeira no exterior. A empresa ocultava capitais em operações criminosas em favor do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht.

Os presos serão levados para a sede da PF em São Paulo e posteriormente transladados para a Superintendência do Paraná, onde serão interrogados.

Notícias Relacionadas

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *