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Após 4 dias na BR-319, carretas com oxigênio chegam a Manaus

Depois de quatro dias após uma operação de guerra montada pelo Ministério da Infraestutura e o governo do Amazonas para levar oxigênio para os hospitais de Manaus, o comboio de caminhões chegou na manhã deste domingo, no porto do Ceasa com mais de 200 mil m3 de gás.

O percurso de 885 km de Porto Velho até Manaus, que em condições normais quando a estrada era totalmente asfaltada levava de 12 a 14 horas, foi de mais de 100 horas para ser feito pelo comboio, que enfrentou 400 km de atoleiros em trecho de terra batida onde os veículos foram puxados por tratores e retroescavadeiras.

Mas apesar dos esforços a viagem valeu a pena, e os veículos atravessar o Rio Negro de balsa desembaram pouco antes do meio-dia (13h de Brasília). Os sete caminhões transportaram em seus tanques 210 mil metros cúbicos de oxigênio, que seriam necessários 42 cargueiros C-130 Hércules da Força Aérea Brasileira, para levar e que atualmente fazem quatro viagens para Manaus levando 5 mil m3 do gás cada um, um total de 20 mil m3/dia – quantidade menor de uma só carreta.

Momento da chegada dos caminhões no porto do Ceasa, na margem esquerda do Rio Negro, em Manaus. Imagens do grupo de WhatsApp da Associação dos Amigos e Defensores da BR-31

Mas o esforço conjunto valeu a pena e mostrou a necessidade da pavimentação da parte que falta da rodovia, que tem 820 km de extensão dentro do estado do Amazonas. A pavimentação destrava o gargalo da logística amazonense que depende exclusivamente do transporte aéreo e fluvial.

Faixa da campanha “Isolamento Nunca Mais”, da Associação do Amigos e Defensores da BR-319, no Ceasa

A Associação dos Amigos e Defensores da BR-319, que reúne mais de oito mil associados realizou uma manifestação pelo recapeamento da rodovia que liga o Amazonas ao resto do país. A associação lançou a campaha “Isolamento Nunca Mais”.

Preisdente da Associação dos Amigos e DEfensores da BR-319, André Marsílio

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