
Mais 1.625 hectares de terra foram embargados como resultado das operações Curuquetê e Verde Brasil, realizadas em conjunto pelo Governo do Estado e Governo Federal. Segundo informações repassadas nesta quarta-feira (11), as propriedades ficam nos municípios de Apuí e Canutama (a 347 e 619 quilômetros de Manaus, respectivamente). Fiscais identificaram prática de queimadas e desmatamento ilegal nos locais embargados.
Este foi o segundo dia de ações na zona rural de Canutama. No primeiro dia, na segunda-feira (9), foram embargados 1.584 hectares de terras, divididas em seis propriedades, e emitidas multas no valor total de R$ 4,9 milhões.
Nesta terça-feira (10), foram embargadas áreas de mais seis propriedades, somando 1.039 hectares. Em Apuí, foram embargadas três áreas que somam 586,5 hectares. Na primeira, localizada na Vicinal Tocantins, a proprietária foi autuada em R$ 1.392.865,00 por destruir e danificar floresta nativa, e em R$ 278.573,00 por atear fogo área de mata sem autorização. O empreendimento conta com área de aproximadamente 278,573 hectares.
Próximo à Vicinal Brasil Novo, também no Distrito de Apuí, outros três setores foram visitados e dois embargados pelo Ipaam, com áreas de 200 hectares e 107,9 hectares. Os fiscais aplicaram multa de R$ 271.195,00 por destruição de floresta e de R$ 54.239,00 por fazer uso de fogo em floresta nativa.
Blitz de fiscalização

As operações têm realizado ainda patrulhamento nas estradas do Sul do Amazonas, fazendo revista em veículos para apurar o transporte de material incendiário, coibindo ações criminosas.
Nesta terça (10), a força-tarefa foi concentrada nas áreas da BR-230, entre o município de Humaitá e a Estrada do Estanho, em Apuí, até a Balsa do Rio Aripuanã e nas proximidades da Vicinal Três Estados. As equipes que realizaram a ronda combateram ainda dois focos de incêndio encontrados.
A ação contou com efetivo do Exército Brasileiro, Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), Batalhão de Policiamento Ambiental (BPAMB) da Polícia Militar do Amazonas e do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM). Os proprietários das áreas não foram localizados, e serão multados posteriormente.