Companhia Atlas transportou 98 toneladas de mercadorias para o Polo Industrial de Manaus (PIM) numa operação que é resultado de parcerias estratégicas para reduzir os impactos no abastecimento da cidade durante a seca histórica no Amazonas; ação foi autorizada pela ANAC em caráter excepcional
O Terminal de Cargas do Aeroporto de Manaus (TECA) iniciou uma operação pioneira ao receber o primeiro voo de carga operado por uma empresa estrangeira em território nacional. A operação, ocorrida no último dia 5 de outubro de 2024, pela Atlas, transportou 98 toneladas de mercadorias e insumos para uma indústria local, servindo como alternativa de escoamento de produtos importados durante a seca histórica no Amazonas.
A ação é fruto de uma parceria estratégica entre o Aeroporto, o Centro da Indústria do Estado do Amazonas (CIEAM), Polo Industrial de Manaus (PIM) e companhias aéreas.
A operação tem a validação da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e consistiu no desembaraço aduaneiro das cargas em Manaus, garantindo os benefícios fiscais previstos na legislação da Zona Franca de Manaus (ZFM). A medida foi resultado de articulações entre importadores, agentes de carga, despachantes e companhias aéreas, visando oferecer alternativas para o transporte de produtos importados em meio à seca histórica no Estado.
Além da seca, a operação foi impulsionada por problemas logísticos no canal do Panamá, que redirecionaram mercadorias anteriormente transportadas por via fluvial para Manaus para outros portos no Brasil.
A nova operação aérea ajudou a compensar esses desafios, proporcionando um novo caminho para o escoamento de produtos.
O Gerente Geral do Terminal de Cargas, Thiago Brandão, destaca: “Estamos atentos às necessidades da região amazônica e, com parceiros igualmente comprometidos, trabalhamos juntos para buscar soluções a esse momento delicado que a região está vivendo. Ficamos felizes em contribuir com esta alternativa que visa minimizar os impactos causados pela seca e reforçar o nosso compromisso como fomentador de negócios na Amazônia Ocidental”.
Sobre a VINCI Airports
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