Segundo investiaões a morte está relacionada ao comércio de ouro.
Policiais civis da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) deflagraram, na terça-feira (18), a Operação Iscariotes, que resultou na prisão de quatro pessoas envolvidas na execução do professor de jiu-jitsu James Nascimento Mota, de 49 anos.
Foram presos, Fabrício dos Santos Gonçalves, 42 anos – Antônio Ricardo Gomes de Sá, 36anos – Carlos Inácio Ferreira de Souza, 35 anos – e Kauã Iago Santos das Neves.
O crime ocorreu no dia 8 de março deste ano, na rua 5 de Setembro, bairro São Raimundo, zona oeste da capital.
Segundo Laís Cavalcante, esposa de James, no dia do velório da vítima, Fabrício dos Santos chegou a consolar ela no dia do velório.
A Operação Iscariotes identificou uma rede criminosa por trás do delito, com mandantes, intermediadores, apoiadores logísticos e executor. A morte está relacionada ao comércio de ouro. Fabrício dos Santos seria sócio de James e a motivação do crime teria sido uma dívida no valor de r$ 300 mil que o suspeito tinha com a vítima.
James foi atingido por disparos de arma de fogo ao chegar à academia em que treinava.
Segundo informações de testemunhas, o instrutor estava dentro do veículo quando foi abordado por homens armados que desferiram disparos de arma de fogo contra ele. Segundo a família, a vítima estava na frente da academia em que trabalhava no momento do crime.
Relembre o caso
O professor de jiu-jitsu James Nascimento, de 45 anos, foi executado a tiros dentro do carro dele, em frente da academia
onde trabalhava, na rua 5 de Setembro, bairro São Raimundo, Zona Oeste de Manaus.
De acordo com testemunhas, James estava dentro do carro quando foi surpreendido por suspeitos armados que efetuaram os tiros
contra ele. O professor estava chegando para iniciar as aulas de jiu-jitsu.
Peritos do Instituto de Criminalística do Amazonas confirmaram que o professor de Jiu-Jítsu James Mota Nascimento, 45, morreu com três tiros na cabeça, no dia oito de março deste ano, na frente da academia Grace Barra, no bairro do São Raimundo, Zona Oeste de Manaus.
Os agentes também encontraram três perfurações de bala nas paredes do estabelecimento, o que leva a polícia a desacreditar que pela quantidade de tiros, James tenha morrido por uma suposta tentativa de roubo seguida de morte, mas que se trata de uma execução.
James era faixa preta de jiu-jitsu, instrutor de artes marciais e também empresário no ramo de aluguel de veículos.