
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, prometeu na reunião do Conselho Administrativo da Suframa (CAS), realizada na sexta-feira (24), em Manaus, que o Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA) poderá em breve ter seu processo de gestão definido na forma de uma Organização Social, por meio de decreto presidencial a ser publicado, possivelmente, na próxima semana.
Em sua rápida passagem pela capital amazonense, Alckmin conheceu a estrutura do CBA, que há anos funciona sem conseguir ultrapassar 10% da sua capacidade instalada.
Alckmin repetiu o óbvio com relação “o enorme potencial dos ativos da biodiversidade amazônica para gerar produtos que cheguem efetivamente às prateleiras e que sejam decisivos para reforçar as percepções dos impactos positivos do modelo ZFM”.
“A Zona Franca é um case de sucesso. São quase 500 empresas, mais de 100 mil empregos diretos e quase meio milhão de empregos indiretos. Ela movimenta o comércio, os serviços, que são inseparáveis da indústria. E que, com o CBA, nós vamos poder aproveitar melhor o momento que nós estamos vivendo. Hoje o que todos querem saber é: onde eu produzo bem, barato e onde consigo compensar as emissões de carbono e gás de efeito estufa? É no Brasil. Então nós vamos poder atrair muito investimentos para o nosso País”, ressaltou.
O vice-presidente também destacou o potencial de oportunidades oriundas da bioeconomia, como a neutralização do carbono e o hidrogênio verde, além de acrescentar a importância da complementaridade de outros segmentos econômicos, como gás natural e a mineração feita em bases sustentáveis. A reforma tributária também foi um tema contemplado no pronunciamento de Alckmin.
“Podem contar comigo com entusiasmo para que nós mantenhamos a competitividade da Zona Franca de Manaus”, prometeu o político.