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Paciente de covid vai precisar autorizar uso de cloroquina; entenda a comercialização do remédio

Os pacientes da covid vão precisar autorizar uso de cloroquina durante o tratamento, segundo novo protocolo determinado pelo Ministério da Saúde.  No termo de autorização, o paciente que assinar informa estar ciente de que não há garantia de resultados positivos e “que o medicamento proposto pode inclusive agravar minha condição clínica, pois não há estudos demonstrando benefícios clínicos”. 

Segundo o documento, alguns dos efeitos colaterais do remédio podem ser a redução dos glóbulos brancos, disfunção do fígado, disfunção cardíaca e arritmias, e alterações visuais por danos na retina. 

Um dos trechos também diz: “Estou ciente de que o tratamento com cloroquina ou hidroxicloroquina pode causar os efeitos colaterais descritos acima, e outros menos graves ou menos frequentes, os quais podem levar à disfunção grave de órgãos, ao prolongamento da internação, à incapacidade temporária ou permanente, e até ao óbito”. 

Veja as dosagens do remédio recomendadas pelo ministério: 

Sintomas leves: anosmia, ageusia, coriza, diarreia, dor abdominal, febre, mialgia, tosse, fadiga e cefaleia

Reprodução/ Ministério da Saúde

Sintomas moderados: tosse persistente, febre persistente diária ou tosse persistente com piora progressiva de outro sintoma relacionado a covid-19 (adinamia, prostração, hiporexia, diarreia) ou pelo menos um dos sintomas acima mais presença de fator de risco.  

Reprodução/ Ministério da Saúde

Sintomas graves: dispneia e/ou hipotensão

Reprodução/ Ministério da Saúde

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