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O Papa Francisco afirmou estar “muito preocupado” com o cerco total à Faixa de Gaza e pediu, nesta quarta-feira (11), a libertação “imediata” dos reféns capturados pelo Hamas, em Israel. De acordo com o pontífice, “o terrorismo e o extremismo não contribuem para alcançar uma solução para o conflito entre israelenses e palestinos, mas antes alimentam o ódio, a violência e a vingança”.
“Peço que os reféns sejam libertados imediatamente. Aqueles que foram atacados têm o direito de se defender, mas estou muito preocupado com o cerco total em que vivem os palestinos de Gaza, onde também há muitas vítimas inocentes”, declarou o líder católico.
No Vaticano, diante de fiéis de vários países, o jesuíta argentino destacou que o Oriente Médio precisa de paz, baseada na justiça, no diálogo e na coragem da fraternidade. No último domingo (9), ele já havia expressado sua “solidariedade às famílias das vítimas” e apelado ao fim “dos ataques e das armas”.
Desde que o grupo radical islâmico Hamas lançou uma ofensiva surpresa em solo israelense, no último sábado (8/10), Israel bombardeou centenas de alvos do grupo, que governa a Faixa da Gaza. De acordo com autoridades, são mais de 1,2 mil vítimas do lado israelita e outros 900 na Faixa de Gaza.
Israel também disse ter encontrado os corpos de cerca de 1,5 mil combatentes do Hamas em Israel e ao redor da Faixa de Gaza.
