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Passageiro pode ser o mandante da morte do motorista de aplicativo

Um casal de passageiros transportado pelo motorista de aplicativo, Mael Gledson Abreu da Silva, de 27 anos, momentos antes de ele ser executado com três tiros em um posto de combustíveis na Avenida Max Teixeira, no acesso para o Manoa, na Cidade Nova, na Zona Norte de Manaus, pode ter ligação com o assassinato, na noite de ontem (20).

Diligências dos investigadores da Delegacia de Homicídios apuraram que o crime aconteceu depois de uma discussão com um passageiro, acompanhado de uma mulher, que solicitou a corrida a partir de um hospital, que o nome a polícia mantém sob sigilo.

O destino da corrida também não foi divulgado pelos agentes da Homicídios mas, segundo eles, durante o trajeto houve discussão entre Mael e o passageiro, que jurou o motorista de morte.

Os investigadores tiveram acesso a uma mensagem de voz enviada no grupo de WhatsApp pelo motorista aos colegas de trabalho, logo após deixar o casal.

Na mensagem, Mael fala no grupo de WhatsApp que o passageiro ameaçou matá-lo: “Ele saiu do hospital, ele tava doente. Esse cara é um ‘vagabundo’, de bigodinho, falou que ia rastrear meu carro e ia mandar me fuzilar, acredita, mano? Ele queria brigar comigo aqui no ponto, e a menina que tava com ele falou: ‘para com isso, para de se alterar com o cara, e ele querendo brigar comigo. E eu falei: ‘tu não vai fugir não’. Dois mototaxistas pegaram e levaram os dois, o problema é que ele falou na minha cara que ia rastrear minha placa e ia mandar me matar”, disse na sua última mensagem de áudio.

O crime

Momentos depois de deixar o casal no destino e parar no posto da Max Teixeira, Mael foi atacado por dois atiradores que acertaram ele nas costas, rosto e clavícula.

Investigadores devem entrar em contato com a empresa de transporte por aplicativo para identificar o passageiro. A linha de investigação é apurar se a ameaça do passageiro se concretizou e Mael foi morto da mando dele por pistoleiros. Até o momento o desconhecido é o principal suspeito.

Imagens de câmeras de segurança devem ajudar na investigação. O celular de Mael foi levado pelos criminosos, o que levanta ainda mais a suspeita de excução porque nada mais foi levado do motorista.

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