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PcDs tem acesso diferenciado no ‘O Encanto do Natal’

Teatro Amazonas recebe pessoas com deficiência com audiodescrição e Libras para espetáculo natalino promovido pelo Governo do Amazonas

O Teatro Amazonas recebeu mais de 50 famílias de pessoas com deficiência (PcDs), sem necessidade de agendamento, para as três primeiras apresentações do espetáculo “O Encanto do Natal”.

Uma equipe especializada em inclusão da Secretaria de Cultura do Estado (SEC) acompanha as pessoas que precisam de cuidados especiais com acessibilidade por meio da audiodescrição, para os deficientes visuais, e tradução em Língua Brasileira de Sinais (Libras) com uso do tablet, para os deficientes auditivos.

Para atender à demanda, o Teatro Amazonas conta uma equipe multiprofissional. “Todas as noites nós temos dois intérpretes de libras, dois audiodescritores e duas pessoas para recepcioná-los no hall, além do Gilson Pereira, da Biblioteca Braille do Amazonas, que faz o apoio à audiodescrição”, diz a responsável pela Assessoria de Inclusão da SEC, Marssiclea Brito.

“O Encanto do Natal” é uma das atrações que compõem “O Mundo Encantado do Natal”, promovido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Cultura. O espetáculo dá sequência ao programa de inclusão de PcDs, que começou no Festival do Amazonas de Ópera de 2009.

“Todos os espaços culturais do estado têm esse compromisso em oferecer condições de acesso às pessoas com deficiência. O Teatro Amazonas é completo. Há 13 anos fizemos o recurso de audiodescrição no Festival Amazonas de Ópera, desde então todos os eventos culturais da secretaria foram adaptados para pessoas com deficiência auditiva, visual e física”, disse o secretário de Cultura, Marcos Apolo Muniz.

Público aprova

Um dos que estiveram no espetáculo, foram Omar Maia e a filha Stephanie Santos, 22. Eles assistiram junto com um grupo de famílias da Associação de Pais e Amigos do Down no Amazonas.

“Todos os anos nós assistimos à peça de Natal e outros eventos que acontecem no Teatro Amazonas. É interessante, elas gostam da dança, a interação é importante para eles”, destaca Omar.

O espetáculo também foi acompanhado por Kennedy Kramer, deficiente auditivo, que utilizou o tablet com tradução em Libras.

“Eu gosto muito das coisas que envolvem o teatro, a dança, e estar em comunhão com os amigos. Aproveito também para convidar os outros amigos surdos de Manaus e acabo propagando os eventos”, disse Kennedy, com a ajuda de um intérprete.

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