
Apesar dos R$ 1,48 bilhão investidos em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) pela Zona Franca de Manaus (ZFM) em 2023 e da previsão de R$ 2 bilhões em 2024, o Amazonas ainda enfrenta dificuldades para converter esses recursos em avanços estruturais.
No quesito infraestrutura, está na 26ª colocação, superando apenas Roraima. O índice avalia fatores como qualidade da internet, cobertura 4G, número de pesquisadores por habitante e acesso à energia elétrica de qualidade.
A falta de investimentos nesses setores compromete o potencial de inovação do Amazonas, dificultando a atração de novas indústrias e a expansão de negócios locais.
Além disso, o estado caiu para 16º lugar em Capital Humano, evidenciando desafios na formação de mão de obra qualificada.
Outro indicador preocupante é o de Desenvolvimento Econômico e Social, no qual o Amazonas perdeu uma posição, ficando na 17ª colocação.
Mesmo com os altos investimentos da ZFM em PD&I, o estado enfrenta dificuldades para gerar empregos qualificados e distribuir renda de forma equilibrada.
Zona Franca: inovação X limitações
O Amazonas lidera o ranking de Intensidade Tecnológica da Estrutura Produtiva, graças às indústrias da Zona Franca de Manaus, mas a falta de infraestrutura e a baixa qualificação da mão de obra comprometem sua competitividade nacional.
Em 2023, o Polo Industrial de Manaus (PIM) investiu R$ 1,48 bilhão em 425 projetos de PD&I, capacitou mais de 10,6 mil profissionais, registrou 21 patentes e desenvolveu 315 protótipos. No entanto, sem investimentos estruturais, o próprio estado não consegue absorver essa inovação.