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Pequisa: 1,3 mil cidades no país podem ficar sem kit intubação

Hospitais privados de SP planejam compra coletiva de kit intubação | Exame

Uma pesquisa realizada no mês de março pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) revela que 1.300 municípios brasileiros correm o risco de ficar sem kit intubação para atender pacientes graves de Covid-19.

A escassez não é apenas de medicamentos, mas também de oxigênio. Concentrando-se em uma análise sobre São Paulo, estado mais populoso do Brasil, 115 municípios paulistas correm o risco de zerar os cilindros de oxigênio nos próximos dias. O dado é resultado das pesquisas realizadas, em março, pelas secretarias de saúde das próprias cidades.

A preocupação se acentua devido à alta demanda nos hospitais e à maior necessidade de uso de oxigênio para tratamento de pacientes com a Covid-19. 

A logística dos cilindros se tornou um empecilho no processo de reabastecimento, já que algumas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e hospitais, antes da pandemia, não utilizavam oxigênio medicinal e tiveram de se adapatar para receber o insumo. No entanto, estes locais não comportam uma usina para garantir uma reserva mínima. Com isso, os cilindros precisam viajar para ser reabastecido.

O governo do Estado de São Paulo começou na segunda-feira (22) uma campanha pedindo à iniciativa privada para que façam doações dos cilindros, uma vez que os mesmos usados na indústria siderúrgica, por exemplo, são utilizados em hospitais. 

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