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Perícia busca em aparelhos do hackear da Lava Jato operações bitcoins

Análise dos relatórios de perícia em computadores e celulares apreendidos com os quatro suspeitos de hackear o Telegram de autoridades revela que a Polícia Federal busca operações deles com bitcoins (uma moeda virtual), mas não encontrou, até o momento, ligação entre transações financeiras e o vazamento de mensagens. 

Os relatórios foram encaminhados à Justiça Federal na nesta semana junto com uma manifestação do delegado Luís Flávio Zampronha para manter dois suspeitos presos e liberar outros dois.

Quatro relatórios referentes à perícia em equipamentos de Walter Delgatti Neto, Danilo Marques e o casal Gustavo Elias Santos e Suelen Oliveira, afirmam à PF que Delgatti invadiu sozinho o Telegram do procurador Deltan Dallagnol e repassou as mensagens ao site The Intercept Brasil.

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Os relatórios de perícia são parciais, ou seja, não esgotaram a análise dos aparelhos e ainda podem ser complementados. No laudo referente aos equipamentos de Delgatti -dois computadores, dois pendrives, um CD, dois HDs externos e um chip-, o delegado formulou quesitos para a perícia responder.

 A principal questão era para a perícia indicar “quais carteiras digitais e transações com criptomoedas foram encontradas”. A perícia respondeu que “não foram encontradas chaves privadas ou carteiras de moedas nos materiais examinados, apenas algumas referências a endereços de Bitcoin no notebook do item 01 [da marca Apple], sem relação com as atividades do usuário do equipamento”.

 O delegado pediu à Justiça para manter a prisão de Delgatti porque ele “apresentou informações contraditórias a respeito de outros possíveis envolvidos” nos crimes.

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