Apesar dos percalços do governo diante do combate a pandemia do coronavírus, acirramento das relações com governadores e tentativas de relacionar seu nome ao de Queiroz e a milicia carioca, Jair Bolsonaro vai bem quando o assunto é eleições 2022. Se o pleito fosse hoje, o presidente seria reeleito batendo seus principais adversários, incluindo o ex-presidente condenado pela Justiça, Luiz Inácio Lula da Silva, inelegível.
Pelo menos esse é o resultado divulgado pela revista Veja nesta sexta-feira (24) de pesquisa encomendada ao Instituto Paraná. Mesmo em meio a dificuldades sérias, que poderiam abalar a sua popularidade, Bolsonaro segue firme, mostrando mais uma vez que é um fenômeno político. Se a disputa presidencial fosse hoje ele seria eleito.
O levantamento exclusivo realizado pelo instituto Paraná Pesquisas para a revista, entre os dias 18 e 21 de julho, aponta Bolsonaro liderando todos os cenários de primeiro turno — com porcentuais que vão de 27,5% a 30,7%,

A conclusão também leva a uma vitória sobre os seis potenciais adversários em um segundo turno da corrida ao Planalto em 2022: o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ex-prefeito Fernando Haddad (PT), o ex-governador Ciro Gomes (PDT), o ex-ministro Sérgio Moro, o governador paulista João Doria (PSDB) e o apresentador de tevê Luciano Huck.
Comparada a um levantamento anterior do mesmo instituto de pesquisa, de três meses atrás, a aprovação oscilou positivamente de 44% para 47,1%, enquanto o contingente que considera seu mandato ótimo ou bom foi de ou bom foi de 31,8% para 34,3%, variação acima da margem de erro de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos.
A pesquisa mostra ainda, que melhoraram os índices de avaliação no Nordeste, um reduto lulopetista. Os nordestinos ainda são os brasileiros menos afeitos ao presidente, porém os que desaprovam o governo caíram de 66,1% para 56,8% entre abril e julho e os que aprovam subiram de 30,3% para 39,4%.