
Pesquisadores da Embrapa estão abrindo novos caminhos na indústria de processamento de pescado a partir da gelatina da pele do tambaqui.
O peixe, nativo da Amazônia, não apenas é uma fonte de proteína popular na região, mas também oferece um recurso valioso: sua pele, rica em gelatina, que tradicionalmente seria descartada.
Manuel Jacintho, líder do estudo, destaca que a pesquisa não se limita a reduzir resíduos, mas promove uma economia circular robusta.
A gelatina do tambaqui demonstrou potencial para criar micropartículas, filmes e hidrogéis, com aplicações promissoras em embalagens de alimentos que podem revolucionar o setor.
Publicado no Journal of Aquatic Food Product Technology, o estudo revela avanços significativos na caracterização e aplicação deste material derivado da pele do peixe brasileiro.

Com isso, não apenas abre-se espaço para novos produtos de alto valor agregado, mas também se estabelece um padrão de sustentabilidade na indústria, alinhado com práticas que minimizam o impacto ambiental.
À medida que a pesquisa avança, espera-se que mais benefícios sejam descobertos, fortalecendo não apenas a economia local, mas também contribuindo para um futuro mais sustentável e inovador na indústria de alimentos. A utilização integral do tambaqui exemplifica o potencial transformador da pesquisa científica na promoção de práticas industriais mais responsáveis e eficientes.
*Com informações da Embrapa