O protetor solar utiliza matérias primas amazônicas em sua confecção, como óleo da castanha-do-brasil, o óleo essencial de pau-rosa e extratos do guaraná.
O Grupo de Pesquisa Química Aplicada à Tecnologia (GP-QAT) da Escola Superior de Tecnologia da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) desenvolveu um protetor solar vegano utilizando matérias-primas amazônicas.
O produto incorpora óleo da castanha-do-brasil, óleo essencial de pau-rosa e extratos de guaraná, todos reconhecidos por suas propriedades benéficas.
A fórmula, além de ser totalmente vegana, demonstra significativa atividade fotoprotetora e antioxidante, ajudando no combate ao envelhecimento da pele.
O protetor foi desenvolvido como uma emulsão fitocosmética, com uma formulação segura para o organismo e utiliza exclusivamente ativos vegetais.
Coordenado pela professora e doutora Patrícia Melchionna Albuquerque, o projeto é financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam).
“Estamos buscando o nanoencapsulamento dos ativos amazônicos para prolongar a liberação dos efeitos fotoprotetores”, explicou a coordenadora.
Juliano Camurça, mestrando e integrante da equipe, destacou que a nanotecnologia permite que os princípios ativos penetrem nas camadas mais profundas da pele, potencializando os efeitos desejados. A equipe de desenvolvimento também inclui Geverson Façanha, Dâmarys Farias, Sabrina Ferreira e Júlia Lobo.
O próximo passo dos pesquisadores é buscar parcerias para iniciar a comercialização do protetor solar, que alia preservação ambiental e promoção do bem-estar.