Refinaria tem capacidade de processamento de 46 mil barris por dia e a venda inclui terminal aquaviário

A Petrobras informou que concluiu a venda da Refinaria de Manaus, a Reman, para o grupo de distribuição de combustível Atem. O valor recebido pela Petrobras é de US$ 228,8 milhões e se soma ao montante de US$ 28,4 milhões já pagos pela Atem na assinatura do contrato de compra e venda.
O valor reflete o preço de compra de US$ 189,5 milhões (R$ 1 bilhão), ajustado preliminarmente em função de correção monetária e das variações no capital de giro, dívida líquida e investimentos até o fechamento da transação.
A Petrobras informou ainda que, do total, recebeu hoje US$ 228,8 milhões (R$1,2 bilhão), que se somam ao montante de US$ 28,4 milhões (R$ 150 milhões) já pagos pela Atem na assinatura do contrato de compra e venda.
Segundo a estatal, o contrato ainda prevê um ajuste final do preço de aquisição, que será apurado nos próximos meses.
“Após o cumprimento de todas as condições precedentes, a operação foi concluída com o pagamento total de US$ 257,2 milhões à Petrobras, valor que reflete o preço de compra de US$ 189,5 milhões, ajustado preliminarmente em função de correção monetária e das variações no capital de giro, dívida líquida e investimentos até o fechamento da transação”, informou a Petrobras em comunicado ao mercado na noite desta quarta-feira, 30.
O processo de desinvestimento da Reman foi lançado em junho de 2019 e, em agosto de 2021, foi assinado o contrato de venda da refinaria com o grupo Atem. Todo o processo levou mais de três anos para ser concluído.
Na semana passada, a equipe de transição do novo governo Luiz Inácio Lula da Silva pediu ao atual governo, em reunião com o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, que o processo de venda da refinaria fosse interrompido.
A Petrobras reforçou, no comunicado, que o processo de venda da Reman “seguiu rigorosamente a Sistemática de Desinvestimentos da companhia, tendo sido aprovado em todas as instâncias da governança corporativa da companhia”.
A venda faz parte do programa de desinvestimentos da estatal, um compromisso firmado pela Petrobras com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) para a abertura do setor de refino no Brasil.
Está em linha, também, com a resolução nº 9/2019 do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que estabeleceu diretrizes para a promoção da livre concorrência na atividade de refino no país.
“A operação está alinhada à estratégia de gestão de portfólio e à melhoria de alocação do capital da companhia, visando à maximização de valor e maior retorno à sociedade”, informou a Petrobras na nota.


