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Bruno e Dom: PF agora investiga cinco suspeitos em inquérito sobre mortes


Lista inclui um possível mandante, um de ajudar na execução e outro na ocultação dos corpos; PF deve pedir novas prisões nos próximos dias – dois já estão presos

Amarildo confessou o crime e alegou que a área pertencia à comunidade e que não tinha ‘nada a ver com indígena’

A Polícia Federal ampliou as investigações sobre o assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips, no Vale do Javari, no Amazonas. A PF apura a participação de mais três pessoas envolvidas no crime.

O número de suspeitos vai mudando conforme novas provas são adicionadas à investigação. Um terceiro pedido de prisão pode ser expedido em breve e, agora, o inquérito tenta esclarecer se o caso tem ligação com crimes anteriores desses mesmos suspeitos.

Duas pessoas já foram presas por suposto envolvimento no desaparecimento da dupla: Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como “Pelado” – que confessou o crime nesta quarta (15) –, e Oseney da Costa de Oliveira. Eles são irmãos.

O superintendente da Polícia Federal (PF) no Amazonas, Alexandre Fontes, afirmou que as investigações seguem em sigilo e não é possível dizer a motivação do crime.

Busca por barco

A PF vai continuar nesta sexta-feira (17), as buscas pela embarcação que transportava o indigenista brasileiro e o jornalista britânico.

O local onde as buscas se concentram foi apontado por Amarildo da Costa Oliveira, o “Pelado”, que confessou ter matado os dois, esquartejado, queimado e enterrado.

Amarildo e o irmão, Oseney, afundaram o barco de Bruno e Dom no Rio Itaquaí com sacos de terra e pedras, além do motor da embarcação.

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