Um grupo de pessoas presas no acampamento do QG do Exército na segunda-feira (9) foi liberado pela Polícia Federal. Mulheres com filhos pequenos e idosos que haviam sido levados para a Academia de PF foram liberados em dois ônibus que deixou o local.
O número exato não foi revelado, mas representa apenas uma parcela dos cerca de 1.200 detidos, que foram deslocados em mais de 40 ônibus.
A decisão de prisão dos manifestantes é de Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Para cumpri-la, a PF contou com o apoio das forças de segurança do DF, Força Nacional e do Exército.
A decisão foi após a invasão em Brasília na tarde de domingo (8), quando os prédios do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF) foram invadidos e depredados.
Levados para a Academia de Polícia Federal, os detidos estão passando por um mutirão que está lavrando os autos de flagrante.
Depois, grupos estão passando pelo IML para exames de corpo de delito e, depois, encaminhados ao sistema prisional do Distrito Federal. Ainda não há um balanço de quantos já foram encaminhados a esses estabelecimentos.
Mesmo os que forem liberados da prisão neste momento serão incluídos no inquérito e responderão criminalmente pelos atos normalmente.
Entre os crimes apurados estão os de golpe de Estado, abolição do Estado Democrático de Direito, dano ao patrimônio e lesões corporais de policiais e profissionais de imprensa.