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PGR foi contra busca e apreensão na casa de Bolsonaro

Lindôra Maria Araujo, Vice-procurador-geral, a Vice-PGR foi que ironizou decisão de Moraes contra empresários bolsonaristas

A vice-procuradora-geral da República, Lindôra Maria Araújo, se manifestou contra o mandado de busca e apreensão na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), nesta quarta-feira (3), pela Polícia Federal (PF), que investiga a falsificação do cartão de vacinação da família Bolsonaro contra Covid-19.

“Os elementos de informação incorporados aos autos não servem como indícios minimamente consistentes para vincular o ex-presidente da República e sua esposa aos supostos fatos ilícitos descritos na representação da Polícia Federal, quer como coautores quer como partícipes”, argumenta Lindôra.

“Contudo, diversamente do enredo desenhado pela Polícia Federal, o que se extrai é que Mauro Cesar Barbosa Cid teria arquitetado e capitaneado toda a ação criminosa, à revelia, sem o conhecimento e sem a anuência do ex-presidente da República”, continua.

Lindôra afirma, ainda, que não há “lastro indiciário mínimo” para sustentar o envolvimento de Bolsonaro à atividade de inserção de dados falsos de vacinação nos sistemas do Ministério da Saúde.

Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a operação da PF. No total, foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão e seis de prisão preventiva em Brasília e no Rio de Janeiro.

Dois ex-ajudantes de ordem e seguranças do ex-presidente acabaram presos. Um deles é o ex-policial Max Guilherme, ex-assessor especial de Bolsonaro, além de Mauro Cid e Sérgio Cordeiro, ex-assessor e segurança de Bolsonaro.

A operação cumpriu mandado de busca e apreensão na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), suspeito de ter tido o cartão de vacinas dele e da filha, Laura, adulterados. O celular dele foi apreendido.

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