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PGR pede a STF Queiroz e a mulher na cadeia

O casal atualmente cumpre pena em prisão domiciliar

Queiroz e Marcia Oliveirva cumprem prisão domiciliar

A Procuradoria-Geral da República (PGR) recorreu da decisão que concedeu prisão domiciliar ao ex-policial militar Fabrício Queiroz, que é investigado pela suspeita de “rachadinhas” na época que trabalhava como assessor no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro, e da esposa dele, Marcia Oliveira de Aguiar.

Com o fim do plantão do Judiciário, o pedido da PGR foi destinado ao relator do habeas corpus, o ministro Félix Fischer, e à Quinta Turma do STJ – com base de  não cabe a concessão de benefício a foragidos da Justiça.

Queiroz cumpria prisão preventiva no complexo penitenciário de Bangu, no Rio, desde o dia 18 de junho por ordem da Justiça fluminense, quando teve a prisão domiciliar concedida pelo presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), ministro João Otávio de Noronha. Marcia estava considera foragida e só foi localizada após a decisão que lhe concedeu prisão domiciliar.

Queiroz ficou conhecido nacionalmente por ser suspeito de participação no escândalo das “rachadinhas” – apelido dado à prática de ficar com parte do salário de servidores de um gabinete — na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), que veio à tona em dezembro de 2018. Depois disso, pouco se soube sobre seu paradeiro – até sua prisão.  

De acordo com um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), em 2016, quando estava lotado no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro, Queiroz movimentou cerca de R$ 1,2 milhão em saques e depósitos fracionados, considerados atípicos pelo órgão. 

Queiroz foi preso em Atibaia, no interior de São Paulo, em um imóvel do advogado Frederick Wassef, que naquele momento trabalhava para a família Bolsonaro. 

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