
A picape Hilux Toyota preta que invadiu a calçada e matou atropelada a auxiliar de serviços gerais Andréia Trindade, de 46 anos, num ponto de ônibus da Avenida Coronel Teixeira, na Ponta Negra, é de propriedade do empresário Adauto do Carmo Santos Júnior, e era dirigida pelo filho, que não teve o nome revelado.
Em menos de 24 horas, as câmeras do Paredão, sistema de videomonitoramento da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) instaladas nas ruas e avenidas de Manaus, identificaram o veículo envolvido no acidente.
O trajeto do veículo também foi monitorado e anexado junto com outras informações sigilosas que foram encaminhadas para a Delegacia Especializada em Acidentes de Trânsito (Deat), que está responsável pela investigação do caso.
“Nós identificamos o veículo, o proprietário e o condutor. Não é a pessoa que está registrada junto ao Detran que dirigia o veículo no momento do acidente, era o filho dele”, disse o delegado da Deat, Temístocles Alencar.

Ainda segundo o delegado, por ter fugido do local do acidente, o motorista escapou do flagrante e só poderá ser preso por ordem judicial.
Entre as hipóteses levantadas estão: a suspeita de embriaguez, velocidade incompatível com a via, ou o motorista pode ter dormido ao volante.

Além dos vídeos que registraram o momento do atropelamento, os investigadores trabalham para colher outras provas que apontem o motivo pelo qual o condutor invadiu a área do ponto de ônibus.
O advogado da família do empresário chegou a propor a apresentação do rapaz, mas a polícia pediu mais tempo para ouvi-lo.
“O advogado da família já se apresentou aqui para se inteirar do assunto e fazer a apresentação do condutor do veículo. Só que nós, em razão de as peças [provas colhidas] ainda não estarem aqui, nós pedimos para aguardar”, disse Alencar.