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A Polícia Civil de São Carlos (SP) confirmou que o incêndio que destruiu a estátua da loja Havan, ocorrido na terça-feira (31) foi criminoso. Um carro que parou na loja de departamentos durante a madrugada do crime é investigado e ainda ninguém foi preso.
De acordo com informações passadas pelo 1º Distrito Policial nesta quinta-feira (2), o delegado responsável pelo caso analisa imagens das câmeras de segurança que mostram dois carros próximos à estátua, às margens da Rodovia Washington Luís (SP-310).
Um deles já foi checado e descartado por se tratar de um veículo com problemas mecânicos. O outro ainda é alvo de investigação e as informações sobre ele não foram divulgadas. A polícia também não deu detalhes do que causou as chamas.
O delegado ainda irá ouvir o vigilante da empresa de segurança que esteve no local durante a madrugada do crime. Até a publicação desta reportagem, não foram divulgados nomes de suspeitos.
Incêndio
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Estátua da Havan em São Carlos: totalmente destruída após incêndio. Foto: Reprodução EPTV
A estátua da Havan de São Carlos era feita de acrílico e ficou totalmente destruída após pegar fogo (veja vídeo abaixo). Segundo o Corpo de Bombeiros, as chamas começaram por volta das 5h e demoraram 20 minutos para serem controladas por duas equipes. Ninguém ficou ferido.
Na tarde do crime, o proprietário da Havan, Luciano Hang, fez uma transmissão ao vivo via Facebook, afirmando que o incêndio foi um “ataque terrorista” e “ato político”.
Hang, que estava no escritório de Brusque (SC), falou por mais de 30 minutos e mostrou fotos da estátua de São Carlos destruída, de pichações na base da estátua e de embalagens que ele diz ser de coquetéis molotov.
“Nós não podemos aceitar um ataque terrorista que não é contra mim, mas contra toda a população brasileira. É vandalismo, é coisa de malandro. Esse pessoal não acredita na democracia, na liberdade de expressão.”