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Polícia procura por mais um suspeito visto em lancha que seguiu desaparecidos

Duas testemunhas ouvidas entre quarta (8) e quinta (9), confirmaram ter visto mais uma pessoa junto do suspeito Amarildo, preso preventivamente – por ser suspeito do sumiço

Uma testemunha ouvida pela Polícia Civil do Amazonas na quarta-feira (8) disse que viu Amarildo da Costa de Oliveira, de 41 anos, conhecido como Pelado, acompanhado de uma segunda pessoa na lancha, no dia em que o indigenista da Funai Bruno Araújo Pereira e do jornalista inglês, Dom Phillips desapareceram.

Amarildo está preso e é investigado por envolvimento no desaparecimento e teve a prisão preventiva decreta na quinta-feira (9), com duração de 30 dias. Até o momento, foram ouvidas oito pessoas, sendo duas delas de quarta para quinta-feira, segundo o delegado da 50ª DIP (Atalaia do Norte), Alex Perez.

De acordo com o delegado, a testemunha viu o momento em que o jornalista e o indigenista navegando e, logo em seguida, Amarildo e essa segunda pessoa, na lancha. Ainda conforme a testemunha, Amarildo foi visto sozinho na mesma lancha algum tempo depois .

“De ontem [quarta] para hoje [quinta] ouvimos mais duas testemunhas. Uma delas, em viagem à sede do município, nas proximidades da comunidade Cachoeira, próximo ao lago do Ipuca, presenciou o momento em que Dom e Bruno passaram por ele em outra embarcação. E, minutos depois, cerca de dois e três minutos, viu também o Amarildo acompanhado de outra pessoa em outra embarcação passando por ele também. E seguindo viagem em direção a sede do município e em determinado momento viu a embarcação de Amarildo, só que dessa vez ele estava sozinho”, disse Perez.

A perícia encontrou vestígios de sangue na embarcação usada por Amarildo (veja mais abaixo). As amostras foram transportadas para análise em Manaus.

No domingo (5), dia em que o indigenista e o jornalista desapareceram, ele foi visto por ribeirinhos passando no rio logo atrás da embarcação dos dois, no trajeto entre a comunidade ribeirinha São Rafael e a cidade de Atalaia do Norte.

De acordo com o delegado do município de Atalaia do Norte, Alex Perez Timóteo, a perícia na embarcação foi feita com o uso de um reagente (luminol), que apontou “vários vestígios de sangue”.

Ainda não se sabe se o sangue é humano ou de animais. A polícia ainda não informou quanto tempo levará para analisar o material.

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