Envolvidos no movimento de seis toneladas de maconha e cocaína têm lanchas, balsas, carros, imóveis, jóias, cabeças de gado e cavalos de raça

Após a primeira fase de apreensão de drogas e identificação dos traficantes que movimentaram 6 toneladas de maconha e cocaína no valor de R$ 100 milhões, a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) vai pedir à Justiça o sequestro de bens dos envolvidos.
A solicitação será feita pelo Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO) dando início à segunda fase da operação “Mamon”, a maior já feita no estado contra o tráfico de drogas.
De acordo com o secretário de Segurança do Amazonas, Louismar Bonates, um levantamento sobre imóveis e empresas que pertencem à organização criminosa já está sendo feito pela equipe do DRCO.
“Agora entra a parte dos imóveis, dos bens da quadrilha. Tanto de imóveis quanto das empresas que eles possuíam. Está sendo solicitado agora, pelo DRCO, no Judiciário o sequestro desses bens para que possa ser revertido para a Segurança Pública, através do Fundo Nacional de Segurança”, disse o secretário.
O diretor do DRCO, delegado Rafael Allemand, explicou que alguns bens já foram apreendidos na primeira fase, como lanchas e carros, mas já é de conhecimento da polícia que a organização criminosa também possui cabeças de gado e cavalos de raça.
“Tudo isso será identificado, será pedido o sequestro desses bens, tendo em vista que são oriundos do tráfico de drogas. Vamos pedir o sequestro para ficar totalmente à disposição da Justiça e, de alguns, pedir reversão para a Secretaria de Segurança de Pública”, explicou.
Depois de toda a droga e dinheiro apreendido, agora o DRCO trabalha em documentação e identificação, junto aos cartórios, para saber quais imóveis pertencem à quadrilha.

‘Operação Mamon’ – Maior operação contra o tráfico de drogas já registrada na história do Amazonas, a operação “Mamon” apreendeu mais de seis toneladas de entorpecentes, além de 20 veículos, uma lancha, duas balsas, um jet ski, joias e o montante de R$ 3 milhões em espécie, pertencente a uma organização criminosa. O prejuízo ao crime organizado está estimado em R$ 100 milhões. Dez pessoas foram presas durante a ação.


