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Portos provisórios no Amazonas receberam 25 mil containers para abastecer indústria e comércio de Manaus

Desde a instalação, em setembro deste ano, mais de 25 mil contêineres já foram transportados pelos portos provisórios instalados no Rio Amazonas, na altura do município de Itacoatiara, pelo Grupo Chibatão e Super Terminais, abastecendo e escoando produtos do Polo Industrial de Manaus e o comercio da capital amazonense.

Na 310ª reunião ordinária do Conselho de Desenvolvimento do Estado do Amazonas (Codam), nesta quinta-feira (31), empresas e lideranças do setor portuário foram homenageadas por suas contribuições na implementação de soluções temporárias de logística para enfrentar a estiagem que afeta a região.

O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), Serafim Corrêa, destacou o empenho do governo e do setor privado na mitigação dos efeitos da estiagem.

Ele relembrou que, já em janeiro deste ano, a Defesa Civil alertou para uma nova seca, semelhante à de 2023. Com isso, o governo articulou reuniões com empresários e líderes do setor para discutir alternativas.

Entre os homenageados esteve o diretor executivo do Grupo Chibatão, Jhonny Fidelis Ramos, que liderou o projeto de instalação de um píer provisório em Itacoatiara. Fidelis coordenou uma série de negociações com órgãos públicos e viabilizou a execução de ações que reduziram os impactos da seca.

O diretor-geral da Super Terminais, Marcello Di Gregório, também foi homenageado e aproveitou para agradecer sua equipe e o apoio do governo.

“É um reconhecimento de um trabalho intenso e de muito aprendizado. Os desafios logísticos são diários, mas com o empenho de todos e o apoio do Governo do Amazonas, conseguimos entregar resultados positivos. Estamos realizando 35 movimentos por hora, uma eficiência que nos surpreendeu positivamente”, comentou Di Gregório.

A operação dos píeres temporários em Itacoatiara já permitiu o transporte de mais de 25 mil contêineres e o desembarque de 21 navios, assegurando a continuidade das atividades industriais e comerciais na região.

O diretor do Grupo Chibatão, Jhonny Fidelis, observou que, em 2023, durante os 50 dias críticos de estiagem, apenas 8 mil contêineres foram movimentados, enquanto, em 2024, com a nova estrutura, esse número triplicou em apenas um mês.

“O ganho principal foi para a população, a indústria e o comércio. Esse píer temporário provou ser uma solução eficaz para a estiagem. Ainda assim, a dragagem do canal da Enseada do Madeira e do Tabocal é necessária para assegurar a navegabilidade plena durante o ano todo”, concluiu.

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