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Pré-natal: Amazonas aponta avanços na saúde de mulheres negras

Com recorte inédito, publicação destaca a importância do cuidado com a vida independente de raça/cor.

Com 73,1% da população do Amazonas autodeclarada preta ou parda, o Amazonas avançou na assistência pré-natal neste segmento da população. É o que aponta o novo Boletim lançado pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP).

A publicação apontou que a proporção de gestantes pretas ou pardas que realizaram sete ou mais consultas de pré-natal aumentou de 47,2% em 2020 para 67,1% em 2024.


Intitulado Panorama Epidemiológico da Mortalidade Materno-infantil sob o quesito Raça/Cor (2020-2024), o lançamento da publicação marca o encerramento da campanha ‘Julho das Pretas’.

A ação integra a mobilização nacional do mês de julho, voltada à valorização da mulher autodeclarada negra no Amazonas.


A publicação completa, que faz uso do quesito raça/cor adotado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), está disponível no site institucional da FVS-RCP (www.fvs.am.gov.br).


A divulgação do boletim em alusão ao “Julho das Pretas” reafirma o compromisso da FVS-RCP com a saúde pública igualitária por meio do Serviço Único de Saúde (SUS). “O objetivo do SUS é garantir que nenhuma mulher ou criança negra, ou de outra raça/cor, seja invisibilizada nos dados, nas políticas ou no cuidado em saúde”, reforça a diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim.


Com dados organizados, o boletim contribui para que gestores, profissionais de saúde e a sociedade civil possam planejar ações integradas eficazes de fortalecimento em saúde.

Julho das Pretas


O Julho das Pretas é uma mobilização nacional dedicada à valorização, visibilidade e luta das mulheres negras no Brasil e na América Latina. O movimento tem como marco o Dia Internacional da Mulher Negra, Latina-Americana e Caribenha, em 25 de julho, data que também homenageia, no Brasil, Teresa de Benguela, símbolo da resistência negra e luta contra a escravidão.

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